quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Nota de falecimento

Data: 03/01/2013 A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República vem se solidarizar com a sociedade baiana pelo falecimento do professor Ubiratan Castro de Araújo, ocorrido hoje, 03 de janeiro de 2013. Ubiratan Castro de Araújo, historiador e, mais recentemente, também um contador de histórias, foi exemplo de intelectual comprometido com uma visão de sociedade na qual a democracia era inseparável da superação de todas as formas de discriminação racial. Um homem que soube expressar de forma singular o jeito de ser baiano nos deixa um rico legado de ensinamentos, por meio de seus textos e de suas realizações na gestão pública, onde sempre colocou em primeiro lugar a valorização das culturas de matriz africana no Brasil. Ministra Luiza Bairros. Breve biografia: Nascido em Salvador, em 22 de dezembro de 1948, Professor Doutor Ubiratan Castro de Araújo exercia, desde 2007, o cargo de diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia. Doutor em História pela Université Paris IV-Sorbonne, Mestre em História pela Université Paris X-Nanterre, Licenciado em história pela Universidade Católica do Salvador e Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia. É membro da Academia de Letras da Bahia, onde ocupa a cadeira 33, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. É professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. Foi diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA (CEAO), presidente do Conselho para o Desenvolvimento das Comunidades Negras de Salvador (CDCN) e é Irmão Professo da Venerada Ordem do Rosário de Nossa Senhora dos Homens Pretos a Portas do Carmo, localizada na Igreja do Rosário dos Pretos no Largo do Pelourinho. No primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva (entre 2003 e 2006), Ubiratan Castro de Araújo trabalhou com o ministro da Cultura, Gilberto Gil, presidindo a Fundação Cultural Palmares. Desde 2007, integra o Governo Jaques Wagner, sendo diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria Estadual de Cultura. Entre os prêmios e títulos que recebeu, destacam-se: a Medalha do Bicentenário da Restauração Portuguesa da Academia Portuguesa de História, o Troféu Clementina de Jesus da União dos Negros pela Igualdade (Unegro), a Medalha Zumbi dos Palmares da Câmara Municipal de Salvador e, a mais recente, a Comenda da Ordem Rio Branco, condecoração oferecida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. É autor dos livros: A Guerra da Bahia, Salvador Era Assim - Memórias da Cidade, Sete Histórias de Negro, o primeiro trabalho ficcional do autor e Histórias de Negro (versão ampliada). Fonte: Fundação Pedro Calmon - FPC/SecultBa

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