segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

KWANZAA

História e etmologia


2009 Kwanzaa Movie The Black Candle narrator poor Maya Angelou
Ron Karina Kwanzaa criado em 1966 como o primeiro feriado especificamente Africano americanos. [2] Embora o histórico Juneteenth Africano feriado americano foi comemorado desde 1867, [3] Karenga disse que seu objetivo era "dar Blacks uma alternativa para o feriado já existentes e dar Blacks uma oportunidade para celebrar a si mesmos e história, ao invés de simplesmente imitar as práticas da sociedade dominante. "[4] O nome deriva do Kwanzaa Matunda frase suaíli ya kwanza, ou seja, os primeiros frutos da colheita. [5] A escolha de suaíli , uma língua do Leste Africano, reflete seu status como um símbolo do pan-africanismo, especialmente na década de 1960.
Kwanzaa é uma celebração que tem suas raízes no movimento nacionalista negro da década de 1960, e foi criada como um meio para ajudar os americanos Africano reconectar com a sua herança cultural e histórica Africano unindo em meditação e estudo das tradições Africano comum e princípios humanistas.
O selo Kwanzaa primeiro foi emitido pelo Serviço Postal dos Estados Unidos em 22 de outubro de 1997, com obras de arte por Synthia Saint James. [6] Em 2004, um selo Kwanzaa segundo, projetado por Daniel Minter, foi emitida, o que tem sete figuras coloridas vestes, simbolizando os sete princípios. [7]
Durante os primeiros anos de Kwanzaa, Karenga disse que era para ser uma alternativa para o Natal, que Jesus era psicótico, e que o cristianismo era uma religião branca que os negros deveriam evitar. [8] No entanto, como Kwanzaa ganhou adeptos mainstream, Karenga alteraram a sua posição para que os cristãos praticantes não será alienado, em seguida, afirmar, na Kwanzaa 1997: Uma Celebração da Família, Comunidade e Cultura ", Kwanzaa não foi criado para dar às pessoas uma alternativa para a sua própria religião ou feriado religioso."
As origens do Kwanzaa não são secretos e abertamente reconhecido por aqueles que promovem o feriado. [10] Muitos cristãos Africano americanos que celebram Kwanzaa fazer além de observar o Natal.
Princípios do Kwanzaa
Kwanzaa celebra o seu fundador chamou os sete princípios do Kwanzaa, ou Saba Nguzo (originalmente Nguzu Saba-os sete princípios da negritude), que Karenga disse que "é uma filosofia comunitária Africano", que consiste em que Karenga chamado de "o melhor do pensamento Africano e prática em constante intercâmbio com o mundo. " Estes sete princípios compreendem Kawaida, um termo suaíli de tradição e razão. Cada um dos sete dias de Kwanzaa é dedicado a um dos seguintes princípios, como segue:
• Umoja (unidade): Para buscar e manter a unidade da família, comunidade, nação e raça.
• Kujichagulia (Autodeterminação): Para definir a nós mesmos, o nome de nós mesmos criamos para nós mesmos, e falar para nós mesmos.
• Ujima (Coletiva de Trabalho e Responsabilidade): Para construir e manter a nossa comunidade juntos e fazer dos nossos irmãos e irmãs problemas "nossos problemas e resolvê-los juntos.
• Ujamaa (Cooperativa de Economia): Para construir e manter nossas lojas próprias, lojas e outros negócios e lucrar com eles juntos.
• Nia (Finalidade): para fazer a nossa vocação coletiva da construção e desenvolvimento da nossa comunidade, a fim de restaurar o nosso povo a sua grandeza tradicionais.
• Kuumba (Criatividade): Para sempre, tanto quanto pudermos, de forma que pudermos, para deixar nossa comunidade mais bonita e benéfico do que nós herdamos isso.
• Imani (Fé): Para acredito com todo o nosso coração de nosso povo, nossos pais, nossos professores, nossos líderes, e da justiça e da vitória da nossa luta.
Popularidade
Na sua Mensagem Presidencial de 2004 Kwanzaa, George W. Bush disse, "Durante a Kwanzaa, milhões de americanos Africano e as pessoas de ascendência Africano se reúnem para celebrar a sua herança e ancestralidade. Celebrações Kwanzaa proporcionar uma oportunidade para focar a importância da família, comunidade e história e refletir sobre a Saba Nguzo ou sete princípios da cultura Africano. Esses princípios enfatizam a unidade, autodeterminação, trabalho coletivo e responsabilidade, da economia cooperativa, da finalidade, criatividade e fé.
Em 2004, a BIG Research realizou uma pesquisa de marketing nos Estados Unidos para a Fundação Nacional de Varejo, que constatou que 1,6% dos entrevistados pretendem comemorar Kwanzaa. Se generalizadas para a população E.U. como um todo, isto implicaria que os cerca de 4,7 milhões de americanos programados para celebrar o Kwanzaa nesse ano. [12] Em um discurso de 2006, Ron Karenga afirmou que 28 milhões de pessoas celebram Kwanzaa. Ele manteve sempre é comemorado em todo o mundo. [1] Lee D. Baker coloca o número de 12 milhões de euros. The African American Cultural Center créditos de 30 milhões.
De acordo com Keith Mayes, o autor do Kwanzaa: Black Power e da realização da Africano-Americano de férias Tradição, a popularidade dentro os E.U. tem "nivelou-se" como o movimento black power não diminuiu, e agora entre metade e dois milhões de pessoas Kwanzaa em comemorar os E.U., ou entre um e cinco por cento dos Africano americanos. Mayes acrescenta que as instituições de branco agora celebrá-la. [14]
Respeito
Famílias Celebrando o Kwanzaa decorar seus lares com objetos de arte; Africano pano colorido, como kente, especialmente o uso de kaftans por mulheres, e frutas frescas, que representam Africano idealismo. É costume incluir as crianças nas cerimônias Kwanzaa e dar respeito e gratidão aos antepassados. Libations são compartilhados, geralmente com um cálice comum, Kikombe cha Umoja, repassados a todos os celebrantes. Non-Africano americanos também celebram Kwanzaa. [14] A saudação de feriado é "Alegria Kwanzaa". [11] [15] [16]
Uma cerimónia pode incluir Kwanzaa tambores e seleções musicais, libações, uma leitura do Juramento Africano e os Princípios da negritude, a reflexão sobre as cores Pan-Africano, uma discussão do princípio Africano do dia ou um capítulo na história Africano, uma vela ritual de iluminação desempenho, artístico, e, finalmente, uma festa (Karamu). A saudação a cada dia do Kwanzaa é Habari Gani? [17], que é suaíli para "What's the news?" [18]
Na primeira, os observadores do Kwanzaa evitar a mistura das férias ou de seus símbolos, valores e práticas com outros feriados, pois isso violaria o princípio da kujichagulia (autodeterminação) e, assim, violar a integridade do feriado, que é parcialmente concebida como uma recuperação de importantes valores Africano. Hoje, muitas famílias americanas Africano Kwanzaa comemorar junto com o Natal e Ano Novo. Freqüentemente, ambas as árvores de Natal e kinaras, o titular da vela tradicional simbólica do Africano raízes americanas, dividem espaço em Kwanzaa, celebração das famílias. Para eles, a Kwanzaa é uma oportunidade de incorporar elementos de seu patrimônio étnico em observâncias férias e comemorações de Natal.
Exposições culturais incluem o Espírito de Kwanzaa, uma celebração anual realizada no John F. Kennedy Center for the Performing Arts com dança interpretativa, Africano dança, música e poesia. [19] [20]
Evolução em observância do Kwanzaa
Em 1977, a Kwanzaa: origem, conceitos, práticas, Karenga Kwanzaa declarou que "foi escolhido para dar uma alternativa Preto para o feriado existente e dar-negros uma oportunidade de celebrar-se e história, ao invés de simplesmente imitar as práticas da sociedade dominante. "[21]
Em 1997, Karenga ea comunidade evoluiu, afirmando que enquanto Kwanzaa é um feriado-African American, pode ser celebrado por pessoas de qualquer raça: "Outras pessoas podem fazer e celebrá-lo, assim como outras pessoas participam Cinco de Mayo além de mexicanos ; Ano Novo chinês, além chinês; pow Native American wows além de nativos americanos. "[22] [duvidosos - discutir]
Atualmente, de acordo com o Web Site Oficial Kwanzaa (escrito por Karenga e mantido pela Organização E.U., cadeiras que Karenga), "Kwanzaa não foi criado para dar às pessoas uma alternativa para a sua própria religião ou feriado religioso. E não é uma alternativa para pessoas religião ou fé, mas um terreno comum da cultura Africano ... Kwanzaa não é uma reação ou um substituto para qualquer coisa. Na verdade, ele oferece uma opção clara e auto-consciente, oportunidade e uma chance de fazer uma escolha pró-ativa, uma auto-afirmação e escolha positiva por oposição a um reativo. "[23]
Interpretação mais recente Karenga enfatiza que, apesar de todos os povos têm suas tradições próprias férias, todas as pessoas podem participar da celebração da nossa humanidade comum: "Qualquer mensagem especial, que é bom para um povo em particular, se é humana, no seu conteúdo e ética em suas aterramento, não fala apenas para que as pessoas, ela fala para o mundo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Oliveira Silveira, um dos fundadores do MNU

OLIVEIRA SILVEIRA por Oliveira Ferreira da Silveira

OLIVEIRA SILVEIRA (Oliveira Ferreira da Silveira) – Poeta negro brasileiro, nascido em 1941 na área rural de Rosário do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Filho de Felisberto Martins Silveira, branco brasileiro de pais uruguaios, e de Anair Ferreira da Silveira, negra brasileira de cor preta, de pai e mãe negros gaúchos.
Graduado em Letras – Português e Francês com as respectivas Literaturas – pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Docente de português e literatura no ensino médio. Atividades jornalísticas. Ativista do Movimento Negro.
Um dos criadores do Grupo Palmares, de Porto Alegre. Estudou a data e sugeriu a evocação do 20 de Novembro, lançada e implantada no Brasil pelo Grupo Palmares a contar de 1971, tornando-se Dia Nacional da Consciência Negra em 1978, denominação proposta pelo Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, MNUCDR.
Como escritor, publicou até 2005 dez títulos individuais de poesia – Pêlo escuro, Roteiro dos tantãs, Poema sobre Palmares, entre outros – e participou de antologias e coletâneas no país e no exterior: Cadernos negros, do grupo Quilombhoje, e A razão da chama, de Oswaldo de Camargo, em São Paulo-SP; Quilombo de Palavras, organização de Jônatas Conceição e Lindinalva Barbosa, em Salvador, na Bahia; Schwarze poesie/Poesia negra e Schwarze prosa/Prosa negra, organizadas por Moema Parente Augel e editadas na Alemanha por Édition diá em 1988 e 1993, com tradução de Johannes Augel; ou revista Callaloo volume 18, número 4, 1995, e volume 20, número 1 (estudo de Steven F. White), 1997, Virgínia, Estados Unidos.
Na imprensa, publicou artigos, reportagens, e alguns contos e crônicas. Participou com artigos ou ensaios em obras coletivas, caso do ensaio Vinte de novembro: história e conteúdo, no livro Educação e Ações Afirmativas, organizado por Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Válter Roberto Silvério – Brasília: Ministério da Educação/Inep, 2002.
Entre algumas distinções recebidas: menção honrosa da União Brasileira de Escritores, do Rio de Janeiro, pelo livro Banzo Saudade Negra em 1969; medalha cidade de Porto Alegre, concedida pelo Executivo Municipal em 1988; medalha Mérito Cruz e Sousa, da Comissão Estadual para Celebração do Centenário de Morte de Cruz e Sousa – Florianópolis-SC, 1998; Troféu Zumbi, obra de Américo Souza, concedido pela Associação Satélite-Prontidão, da comunidade negra de Porto Alegre, 1999; Comenda Resistência Civil Escrava Anastácia, da Rua do Perdão, evento cultural negro, Porto Alegre, 1999; e Tesouro Vivo Afro brasileiro, homenagem do II Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros, realizado entre 25 e 29 de agosto de 2002 na Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, em São Carlos-SP – ato em 27 de agosto.
Atuação em outros grupos a contar de meados da década 1970: Razão Negra, Tição, Semba Arte Negra, Associação Negra de Cultura. Integrante da Comissão Gaúcha de Folclore. Conselheiro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR/PR, integrando, nesse órgão com status de ministério, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial – CNPIR, órgão consultivo, período 2004-2006.
Alguns exercícios em texto teatral paradidático (cenas, montagens simples) e música popularesca. Poemas musicados por Haroldo Masi, Wado Barcellos, Aírton Pimentel, Luiz Wagner, Marco de Farias, Paulinho Romeu, Flávio Oliveira, Vera Lopes-NinaFóla, Lessandro e, na Suécia, pela compositora Tebogo Monnakgotla.

Quilombo Silva

Dr. Onir Araújo, advogado da família Silva, em sua fala emocionada, dia 25 de setembro de 2009, na titulação do Quilombo Silva,primeiro Quilombo urbano titulado no País, localizado em zona nobre da cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

Titulação do Quilombo Silva

Em 25 de setembro de 2009, Mestre Brasil, Coordenador da Ciracial
da Prefeitura de Caxias do Sul, fala tendo ao fundo o Coordenador
Nacional e fundador do MNU, Milton Barbosa, de São Paulo.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Símbolo do abolicionismo

A discussão sobre qual a data realmente mais representativa para a comunidade negra no Brasil é mais do que política ou histórica. É, essencialmente, simbólica. É por isso que, ao lançar olhares de revisão ao papel do 13 de maio, muitos historiadores resgatam elementos que são símbolos com força no imaginário da população - algo que pode explicar até mesmo a necessidade que o movimento negro teve, originalmente, de repudiar as celebrações oficias da Abolição.
Foi o que o historiador e pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa Eduardo Silva fez no livro As Camélias do Leblon e a Abolição da Escravatura (Companhia das Letras), uma obra que traça uma vibrante e delicada arqueologia entre as camélias brancas que enfeitavam o gabinete de trabalho da princesa Isabel, na Corte, e um quilombo localizado no que hoje é um dos bairros mais restritos da zona sul carioca, o Leblon.
Silva resgata o cotidiano de um quilombo abolicionista localizado em pleno Rio de Janeiro, que produzia em larga escala as camélias que se tornaram a flor-símbolo do movimento pela libertação dos negros - uma identificação que, segundo Silva, foi relegada a segundo plano nas interpretações posteriores que se fizeram da luta por libertação, em detrimento da própria participação do negro no processo.
- A camélia como símbolo do abolicionismo sempre foi tomada como um detalhe folclórico menor. Quando se faz isso, quando se retira esse simbolismo popular, com o qual os negros libertos, refugiados ou militantes sempre tiveram muita identificação, o que sobra é realmente a princesa Isabel, e aí é lógico que o movimento negro só poderia refutar essa interpretação que jogava sobre uma princesa de ascendência européia toda a importância por um ato que foi o ápice de uma luta libertária - comenta o historiador.
Silva esbarrou na questão das camélias ao passear pelo jardim da Casa de Rui Barbosa, onde se situa a fundação. Notou que a residência tinha camélias plantadas em pontos estratégicos, perfeitos para serem vistos por quem passava na rua. A partir daí, o pesquisador retraçou a história da camélia como esse símbolo que a história republicana apagara. É um ponto de vista que encontra eco na opinião do advogado Antônio Carlos Côrtes, um dos fundadores do grupo Palmares, no Rio Grande do Sul, nos anos 1970.
- O Quilombo do Leblon era conhecido da polícia, da Justiça, mas a perseguição a ele não foi deflagrada porque já se podia ver que o ambiente não era mais o de repressão, a escravidão estava nos estertores - comenta.
Côrtes e seus colegas fundadores do Grupo Palmares (os então jovens universitários Oliveira Silveira, Ilmo da Silva e Vilmar Nunes) foram pioneiros em pleitear a luta de Palmares e a figura de seu último líder, Zumbi, como um emblema a ser brandido contra o relato oficial de uma princesa Isabel benemerente cedendo a lutas da classe parlamentar ilustrada - e branca - da época. O herói se encaixou à perfeição nessa categoria do "símbolo" que a luta pela afirmação negra no Brasil precisava por mais de um motivo: era um guerreiro que havia liderado um movimento de resistência de grandes proporções. As informações que circulam sobre sua história são difusas, ele teve uma morte violenta e seu corpo foi de tal forma vilipendiado para servir de exemplo que sua figura se aproxima da de um mártir da luta negra.
- Por gerações, a história foi ensinada na escola por meio de grandes figuras históricas. Aprendi assim, muitos outros também, e a figura que se evocava quando se chegava nesse capítulo em particular era sempre a "princesa redentora". Por isso, considero fundamental que Zumbi seja hoje uma figura exaltada pela luta que liderou no Quilombo - pondera a jornalista Sílvia Abreu, uma das autoras que colaboraram com ensaios para a obra Negro em Preto-e-Branco: História Fotográfica da População Negra de Porto Alegre, organizado pela fotógrafa Irene Santos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

ÁFRICA

A África é considerada o segundo maior continente em extensão, cerca de 75% de seu território está localizado na faixa intertropical do globo, ou seja, entre o trópico de Câncer, ao norte, e o trópico de Capricórnio, ao sul. Essa característica faz com que seja o continente mais tropical do mundo, apresentando temperaturas muito elevadas. O continente africano é cortado pela linha do equador em sua parte central, ficando com terras igualmente distribuídas pelos hemisférios norte e sul.O território africano é banhado ao norte pelo mar Mediterrâneo, ao sul pela junção dos oceanos Índico e Atlântico, a leste pelo mar Vermelho e o oceano Índico e a oeste pelo Atlântico.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dia Nacional da Consciência Negra

Dia Nacional da Consciência Negra
Zumbi dos Palmares, o maior ícone da resistência negra ao escravismo no Brasil

Zumbi, símbolo da resistência negra!
Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.
O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar por cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.
Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
Contudo, em 20 de novembro de 1695, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a Praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.
“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.
Fontes: Dpnet.com.br
O Dia On-Line
Feranet21.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Subject: La ONU declara el 18 de julio, día internacional de Nelson Mandela

Declaración Universal de los Derechos Humanos Bulletin Posted by Jaume D'Urgell La Asamblea General de las Naciones Unidas declaró ayer el día 18 de julio como 'Día Internacional de Nelson Mandela' para celebrar, coincidiendo con su fecha de nacimiento, el legado del Premio Nobel de la Paz y ex presidente sudafricano, un hecho "histórico" puesto que es la primera vez que la ONU designa un día internacional en honor de una persona.
La resolución de la ONU hace una llamada a todos los Estados Miembros, Organizaciones de las Naciones Unidas y otras Organizaciones No Gubernamentales, así como a la sociedad civil, a celebrar este día. La conmemoración del Día Internacional de Nelson Mandela comenzó este año en Nueva York y ahora, tras la declaración de la ONU, Madrid ha sido seleccionada para acoger esta celebración durante el próximo año mediante una serie de eventos enfocados a la promoción del voluntariado y relacionados con la educación, el deporte, el arte, la música y el cine, entre otros, con el objetivo de motivar y llamar a la acción a la sociedad.
Por su parte, el director internacional de 46664 y 'Nelson Mandela Day', Tim Massey, destacó que esta declaración "es el mejor tributo al legado que Nelson Mandela está dejando en todo el mundo". En este sentido, indicó que están "encantados" de que el éxito de esta celebración en Nueva York continúe el próximo año en Madrid, "como puerta de entrada a toda la cultura latina".
"Nos hemos acercado a destacadas personalidades en España que han accedido a formar parte del Comité Asesor del proyecto y estamos preparando un completo programa de actividades que anunciaremos próximamente", aseguró.
Dicha resolución de la ONU reconoce a Mandela como un "icono internacional y un símbolo de esperanza para todos los oprimidos y marginados en el mundo" además de resaltar "sus principios, valores, dedicación al servicio de la humanidad y su contribución en la lucha por la democracia y en la promoción de una cultura de paz en todo el mundo".
FUENTE: EUROPA PRESS
ENLACE: http://www.europapress.es/epsocial/ong-y-asociaciones/noticia-onu-declara-18-julio-dia-internacional-nelson-mandela-madrid-conmemorara-fecha-2010-20091111171832.html

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Formação do Grupo de Trabalho Quilombola do RS

No dia 03.10, dando sequência ao processo de reestruração de nossa Organização no RS, foi formado, no Quilombo da Família Silva, que generosamente nos concedeu esse privilégio o GT Quilombola do MNU-RS na forma de nosso Estatuto e Documentos Básicos, contamos com a filiação de três novos militantes, Itanajára, Virgínia e Davison (Quilombo dos Alpes) bem como, com o compromisso de filiação de importante liderança do Quilombo de Morro Alto, que só não se fez presente por problemas de saúde em sua família.Foi formada a Coordenação composta por Lorico (Quilombo dos Silva), Davison (Quilombo dos Alpes), Onir (Militante do MNU-RS e Membro da Coordenação Estadual-rs), Jader (Militante MNU-RS), Itarajara, (Militante MNU-RS) e no aguardo de uma indicação do Quilombo do Macaco Branco, Quilombos do Sul, e Morro Alto. Em anexo resumo dos encaminhamentos:1-Regularidade das Reuniões – Quinzenais 2-Coordenação: Um membro de cada QuilomboComposta inicialmente: Lorico (Silva); Davison (Alpes), Um membro a ser indicado pelo Macaco Branco, e outro de Morro Alto.Onir, Jader e Itanajara De acordo com o Estatuto um ano de gestão. 3-REFERENDAR E SUBSCREVER DOC DA COMISSÃO DE ARTICULAÇÃO QUILOMBOLA. E A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA UNIDADE DE AÇÃO CONSTRUÍDA EM TORNO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO DIA 28.08 BEM COMO A EXIGÊNCIA DE CUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO GOVERNO FEDERAL ATRAVÉS DA PRESIDÊNCIA DO INCRA. 4-DENUNCIAR POSTURA DO GOVERNO E DO INCRA. 5-O BALANÇO DO GT, FRISANDO QUE BOA PARTE DE SEUS MEMBROS ESTIVERAM NA CONSTRUÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO DIA 28.08, ATO DO DIA 19 E REUNIÕES DOS DIAS 21, 22 E 23 NO INCRA RS CONCLUIMOS QUE O BALANÇO É POSITIVO NO QUE SE REFERE A ATUAÇÃO DO MNU E DE SEUS QUADROS (ONIR E JADER) , E QUE OS ATAQUES PROFERIDOS PELO GOVERNO/INCRA E DE SEUS FUNCIONÁRIOS NÃO PODEM SER REFERENDADOS E REFLETEM A POSTURA PATRIMONIALISTA E DE DESCASO , UTILIZAÇÃO DA MÁQUINA PÚBLICA DE FORMA INDEVIDA SENDO QUE EM MOMENTO ALGUM HOUVE POR PARTE DOS MILITANTES QUE DESEMPENHAVAM TAL TAREFA QUALQUER ATITUDE EXTEMPORÂNEA OU QUE FERISSE PRINCÍPIOS DE NOSSA ORGANIZAÇÃO BEM COMO PRINCÍPIOS GERAIS DE CONVÍVIO E ÉTICA. 6-QUE A CON RESPONDA EM REGIME DE URGÊNCIA A SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTO FEITA PELO MEMBRO DA COORDENAÇÃO ESTADUAL ONIR DE ARAUJO E SE POSICIONE SOBRE AS DECLARAÇÕES DO SR. ALEXSANDRO (SEPPIR-UNEGRO) NO INCRA-RS NA SEXTA-FEIRA DIA 02.10. 7-FORTALECIMENTO DA ASSOCIAÇÃO DOS SILVA E TRABALHO NO SENTIDO DA TITULAÇÃO INTEGRAL , DESAFETAÇÃO DA LOBÉLIA E JOÃO CAETANO, REATIVAÇÃO DA DISCUSSÃO DOS PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE E MORADIA. 8-FORTALECIMENTO DA ARTICULAÇÃO DOS URBANOS DE PORTO ALEGRE APONTANDO PARA UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA MUNICIPAL. 9-PROGRAMAÇÃO COM VILSON SOBRE ATO ENVOLVENDO FILIAÇÃO EM MORRO ALTO. 10-CONTATO COM AS COMPANHEIROS(AS) DO MACACO BRANCO TANTO PARA INCORPORAÇÃO AO GT, COMO ENVOLVENDO AS DEMANDAS COLOCADAS PELOS MESMOS NO QUE SE REFERE A FORMATAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO. 11-CONTATO COM CONSUELO NO QUE SE REFERE AS DEMANDAS DOS QUILOMBOS DA CAMPANHA, BEM COMO INCORPORAÇÃO DOS MESMOS NO GT. 12-CARTILHA DO GT ENVOLVENDO A DEFESA DOS DIREITOS QUILOMBOLAS. 13-COMPILAÇÃO DE DOCS HISTÓRICOS TANTO DO RS COMO DO MNU NACIONAL NO QUE SE REFERE A NOSSA PARTICIPAÇÃO NA LUTA QUILOMBOLA. Com estes encerro a presente ata e subscrevo a mesma seguindo em anexo lista de presença. Onir de AraujoMembro da Coordenação Estadual do MNU-RS.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

UNIDADE, MOBILIZAÇÃO, ARTICULAÇÃO E AUTONOMIA

Documento produzido pela Comissão de Mobilização de Lutas do Movimento Negro Quilombola.

Repassando em anexo, documento de denúncia das Entidades e Organizações frente à postura do INCRA/GOVERNO FEDERAL no qual de refere à Titulação do Quilombo Silva em Porto Alegre, no dia 25 de setembro de 2009.
Unidade , Mobilização e Autonomia Garantem Primeira Titulação de Quilombo no RS e Primeiro Quilombo Urbano no Pais


Na sexta-feira 28/09, mais de 600 remanescentes de quilombos e movimento negro lotaram o teatro Dante Barone da Assembléia Legislativa para reafirmar o seu direito à posse da terra e exigir a titulação de suas terras em audiência pública convocada pela CCDH – Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa/RS - “Terra de Quilombo: Na Luta por titulação e Desenvolvimento Sustentável”.
Estiveram presentes Representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, FACQ - Federação das Associações das Comunidades Quilombolas/RS, CONAQ - Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Rurais Negras Quilombolas, SEPPIR – Secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Governo do Estado/RS, prefeituras entre outros.

O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Rolf Hackbart, garantiu que entre 20 e 30 de setembro entregaria os títulos de terras as Comunidades Quilombolas da Família Silva e Chácara das Rosas mesma data que seria publicado o Decreto da Comunidade de Casca, Relatório da Comunidade de Morro Alto. Afirmou que não faltarão recursos para implementar políticas públicas em benefício dessas comunidades. O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Dionilso Marcon , propôs que o INCRA desenvolva um projeto piloto de moradia destinado aos quilombolas do Rio Grande do Sul.

O presidente do INCRA comprometeu-se a acelerar os processos. Segundo ele, atualmente existem 66 processos, abrangendo 182 municípios gaúchos. "Temos três títulos para entregar e dois relatórios prontos, que serão publicados em breve, além de vários laudos antropológicos. A tarefa do INCRA é identificar a área, delimitar e titular o território", explicou. O presidente do INCRA também cobrou apoio e parceria dos juizes, que são os responsáveis pelas decisões.

Hackbart ainda disse que o presidente Lula pediu aos ministérios rapidez na implantação das políticas públicas e na titulação dessas terras. O presidente do INCRA criticou as prefeituras que deixam de receber recursos do Ministério da Educação para a construção de escolas nas comunidades quilombolas por não apresentarem projetos.
Neste dia 28/09 o Movimento Negro Quilombola realizou caminhada no centro de Porto Alegre denunciado a morosidade nos processos de titulação das terras de quilombo. Finalizando com ato público na esquina democrática.

Diante da falta de informações sobre o a entrega dos títulos as Comunidades Quilombolas Silva, Alpes, Chácara das Rosas, Morro Alto, Fidelis e entidades do MN no dia 18/09 manifestar-se ao Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que garantiu , publicamente, às comunidades a entrega dos títulos, em especial a Família Silva a quem ele gostaria de entregar pessoalmente. No mesmo dia O INCRA/RS ligou para as Comunidades, sendo que para os Silva foi a servidora Ana Paula, informando a entrega dos títulos (seria no dia 25.09) e convocando-os para reunião dia 21/09/09 as 14h.

No dia 21/09 o MN e as Comunidades Quilombolas e representantes das Prefeituras de Canoas e Porto Alegre compareceram a reunião na qual foram definidos dia e hora para as cerimonias de entrega dos títulos. Dia 25/09/09 as 14h Chácara das Rosas e 17h Família Silva. As prefeituras propuseram outra data para garantir a presença dos Prefeitos. As Comunidades Silva e Chácara das Rosas, inicialmente, e entidades do MN optaram por não postergar a entrega dos títulos já que a espera tem sido longa. Definiu-se que as prefeituras ficariam responsáveis pela infra-estrutura no local, o INCRA os convites e o MN a mobilização. Formou-se uma equipe para formatar o cerimonial composta pelas prefeituras, INCRA, Movimento Negro/Quilombolas com reunião marcada para o dia seguinte 22/09.

No dia 22/09 as 14h a Comissão reuniu-se, na sala de reuniões do INCRA, de imediato foi informada pelo INCRA mudanças na agenda do dia 25/09 sendo que o titulo a Família Silva seria entregue as 13h e Chácara das Rosas as 17h sob a alegação de que o Sr. Rolf Hackbart teria que retornar a Brasília no vôo das 19h. O que não houve concordância porque já se havia divulgado o evento. Neste momento uma funcionária do INCRA (Ana Paula Comin), que não esteve presente a reunião do dia 21, que se mostrava bastante alterada e afirmava que: “vocês não fazem nada, sempre tendo problemas, reuniram ontem e não encaminharam nada” referindo-se ao Movimento Negro Quilombola. Ouvimos isso em silencio, não demos credibilidade as palavras da funcionária uma vez que esta não havia participado da reunião anterior. Como a referida funcionária insistiu em desqualificar o Movimento Negro Quilombola O advogado da Comunidade Remanescente de Quilombo Família Silva e Alpes (Onir Araújo) manifesta contrario a mudança de horário e diz que ira denunciar ao MPF as reiteradas mudanças unilaterais que o INCRA tem feito após negociar com o Movimento Negro Quilombola. Neste momento a referida funcionária afirma que: “vocês estão sempre no MPF, tem que ir mesmo já que não fazem nada” neste momento houve indignação por parte de membros do Movimento Negro Quilombola e o advogado da Família Silva e Alpes dirigiu-se a mesma afirmando que “quem tinha problemas era o INCRA já que dois dias antes dos assassinatos de Joelma e Volmir da Silva Ellias, lideranças do Quilombo dos Alpes, a presidente da Associação Rosangela da Silva Ellias foi até o INCRA denunciar as ameaças que a comunidade estava sofrendo. Pediu ajuda e a referida funcionária mandou-a procurar os seus direitos junto ao MPF, pois o INCRA não tinha nada haver com aquilo. Diante disso os funcionários presentes (José Rui Tagliapietra e Sebastião Henrique S. Lima) na reunião exigiram que o advogado da Família Silva pedisse desculpas o que não foi aceito e também, o Movimento Negro pedisse desculpas, de forma alterada e descontrolada, a funcionária na negativa retira-se da sala. O Superintendente Regional do INCRA Sr. Mozart passou a coordenar a reunião mantendo os encaminhamentos já acordados apenas antecipando em uma hora a titulação da Família Silva para que o Presidente do INCRA não perdesse o vôo. Inclusive emitiu os convites(em anexo) com as alterações e disponibilizou dois ônibus para deslocar lideranças quilombolas do interior.

A perplexidade tomou conta de todos quando no dia 23/09, no final da manhã o Superintendente informou que todas as atividades estavam suspensas, porque a Coordenação de Projetos estava pedindo afastamento das funções pois estavam muito ofendidos pois entendiam que estávamos responsabilizando a funcionária pelos assassinatos. Mais uma vez decisão unilateral do INCRA.
No mesmo dia solicitamos reunião com o Superintendente Regional do INCRA Sr. Mozart para obter explicações e tentar reverter o fato uma vez que, já havíamos feito investimentos e havia a promessa e empenho do Presidente do INCRA em titular as referidas comunidades até o dia 30/09, e do próprio Presidente da República.
Nos reunimos as 13:30 no INCRA onde fomos informados, pelo Superintendente, que de fato estava tudo suspenso por determinação do Presidente do INCRA Sr. Rolf Hackbart , inclusive já haviam informado os órgãos públicos, a imprensa e as próprias comunidades. Porque “o ambiente no INCRA estava desfavorável em razão da ocupação feita pelo MST e que as reuniões com Movimento Negro Quilombola havia sido um balde de gasolina na fogueira”. Com isso o INCRA transfere a responsabilidade pela desestruturação do órgão as lideranças do Movimento Negro e Quilombola.

Nos foi informado que o INCRA faria uma entrega burocrática do titulo a família Silva no dia 24/09 às 18hs.
O Presidente da Associação do Quilombo Silva Sr. Lorivaldino Silva e demais presentes
solicitou que o INCRA informasse a imprensa que a comunidade manteria o Ato político e festivo no dia 25/09 às 16h. O que não ocorreu. Mais uma vez o INCRA não cumpre o acordado. No mesmo dia encaminhamos ao MPF denuncia sobre as arbitrariedade cometidas pelo INCRA o que classificamos como Racismo Institucional, considerando que a altivez e autonomia do Movimento Negro Quilombola é entendido com ofensa irreparável pelos funcionários e Gestores públicos daquele órgão.
Destacamos que as tentativas de descaracterizar e desqualificar cidadãos negros e suas s organizações que exercem o Controle Social das ditas políticas publicas tem sida uma constante. O INCRA ao propagar que o MNU e ativistas do Movimento Social negro foram intransigente e por isso suspendeu as atividades, desconsidera que as lideranças do Quilombo dos Silva e Chácara das Rosas manifestaram-se contrários ante a proposta de alteração da data do dia 25.

O INCRA rompeu, sucessivamente, o pactuado perante lideranças Quilombolas e do Movimento Social Negro, tentando impor uma adequação de agenda, referente ao compromisso de titular no dia 25.
Tais fatos revelam a utilização indevida da máquina pública, ferindo as atribuições legais do órgão no que refere as comunidades Quilombolas, ferindo a Convenção 169 da OIT, o Decreto 4487/2003.

As necessidades e demandas do movimento quilombola e social negro não podem ficar condicionadas à uma agenda eleitoral e tampouco ao temperamento de qualquer servidor público.

Lembramos que vários compromissos assumidos perante a Audiência Pública não foram cumpridos e o descaso é flagrante. Tal prática nefasta das Instituições Governamentais não impediram que fosse realizado com força o ato no dia 25 no Quilombo dos Silva, com presença marcante do Movimento Social Negro e Social em Geral, parlamentares, religiosos de Matriz Africana, CPT, a onde ficou patente, conforme discursos de Parlamentares engajados a crítica ao INCRA e ao próprio governo pelo tratamento desrespeitoso, arbitrário, ilegítimo e ilegal em relação a matéria.

Reiteramos a exigência de que se honre todos os compromissos assumidos perante a audiência pública do dia 28 e ainda não cumpridos.
Repudiamos as chantagens, ruptura unilateral de acordos, as retaliações pela máquina pública, o desrespeito e a intervenção da Máquina Pública com o objetivo de dividir o Movimento Negro Quilombola.

Lamentamos que algumas lideranças aceitem cumprir este papel, colocando acima dos interesses e necessidades das demandas do povo negro, interesses pessoais e de siglas partidárias. A história está recheada destes personagens, mas, mais cedo ou mais tarde vem o ajuste de contas.



Pelo cumprimento dos compromissos da Audiência Pública do dia 28.08.
Pela Titulação Imediata das Terras de Quilombo

AKANNI - Instituto de Pesquisa e Asses. em Direitos Humanos Gênero, Raça e Etnias
IACOREQ – Instituto de Asses. As Comunidades Remanescentes de Quilombos
APNS – Agentes de Pastoral Negros;
MNU – Movimento Negro Unificado
MNLM – Movimento Nacional de Luta Pela Moradia
Coletivo Estadual de Educadores Negros/RS
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Família Silva
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Morro Alto – Rosa Osório Marques
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Alpes
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Guranha
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Fidelix
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Casca
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Olhos Dágua
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Capororocas
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Limoeiro
Comunidade Remanescentes de Quilombos Cantão das Lombas
Comunidade Remanescentes de Quilombos Botinhas
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Anastácia
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Beco dos Coloidianos
Associação da Comunidade Remanescentes de Quilombos Teixeira

sábado, 3 de outubro de 2009

QUILOMBO FAMÍLIA SILVA CONQUISTA O DIREITO À TERRA

Portal Presidência da República
Informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)

Quilombo Família Silva conquista o direito à terra

O Decreto Presidencial assinado nesta quinta-feira (26/10) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desapropria a área onde vive a Comunidade Quilombo Família Silva, em Porto Alegre (RS). Emblemática dos remanescentes de quilombos em todo o País, com 6,5 mil metros quadrados, a área está sendo desapropriada por interesse social. Com a medida, as 12 famílias que há mais de seis décadas lutam pela terra poderão finalmente receber seus títulos de posse. Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, “a titulação da Família Silva representa o resgate de uma dívida histórica do País com seus cidadãos e a prevalência da justiça social para aqueles, por por um longo período, foram esquecidos em seus direitos”. O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, destaca que “o Estado Brasileiro, por meio deste Governo, está garantindo os direitos das comunidades tradicionais”. A desapropriação ocorre com base no Decreto 4.132, de 10 de setembro de 1962. Nessa época, já existia pedido de uso capião da área, que jamais foi concedido. A Comunidade Quilombo Família Silva constitui o primeiro quilombo urbano com território reconhecido no País, tendo obtido em 2003 a certidão de auto-reconhecimento como comunidade quilombola da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura. Essa é uma comunidade que totaliza aproximadamente 50 pessoas. O processo de regularização fundiária foi aberto no Incra em outubro de 2004, por solicitação pelo Ministério Público Federal. Resgate de dívida histórica Em dezembro de 2005, o presidente do Incra, Rolf Hackbart, assinou a Portaria que declara a área como território de remanescentes de quilombo e delimita seu perímetro. A comunidade está localizada no bairro Três Figueiras, que ao longo dos anos tornou-se alvo de especulação imobiliária. Esse é hoje um dos mais nobres bairros da capital gaúcha. Os Silva representam o resgate de uma dívida histórica do País com os cidadãos negros e o reconhecimento de seus direitos. As famílias que ainda permanecem no local chegaram a ser ameaçadas de despejo, em junho do ano passado, o que só não ocorreu porque o Governo Federal emitiu um título de reconhecimento de posse.

Video de "A Catarse" - Titulação do Quilombo Silva

Companheiros, (as) Os vídeos em anexo referem-se à Família Silva, inclusive sobre o dia da Titulação.
Onir Araújo

A Catarse esteve na Festa de Titulação do Quilombo da Família Silva, o primeiro quilombo urbano titulado do Brasil, e fez um registro simples (com duas máquinas fotográficas digitais) sobre este dia histórico para a sociedade brasileira:
http://coletivocatarse.blogspot.com/2009/09/quilombo-da-familia-silva-primeiro.html Em 2007, registramos para a Radiobrás e TV Brasil numa reportagem curta para o telejornal, a história de resistência do Quilombo. Depois, a Agência Brasil montou o web-documentário interativo Nação Palmares, sobre a situação dos quilombolas em todo o Brasil, que incluiu também a matéria sobre os Silva. Este trabalho recebeu em 2008 o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos na categoria internet. Você pode assisti-los aqui: http://coletivocatarse.blogspot.com/2008/10/catarse-integra-equipe-que-ganhou.html Um abraço,Jefferson

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OFENSA DISCRIMINATÓRIA É RESPONSABILIDADE DO MP

Ofensa discriminatória é responsabilidade do MPPor: CONSULTOR JURÍDICO A partir desta quarta-feira (30/9), passa a ser incumbência do Ministério Público investigar e dar início às ações penais por injúria que envolva raça, cor, etnia, religião, origem ou cometida contra idosos e deficientes. A Lei 12.033, publicada nesta quarta, torna as ações penais nestes casos públicas condicionadas. Antes, cabia ao ofendido se responsabilizar pela ação, representado por um advogado.
O interesse na apresentação da denúncia continua sendo exclusivamente do ofendido, que terá de entregar representação ao MP confirmando sua vontade em começar um processo contra o ofensor. A regra é a mesma usada nos casos de lesões corporais, em que a queixa é registrada pela Polícia. Concluído o inquérito, o agredido decide se o caso deve virar Ação Penal ou não. A mudança se deve a uma especificação introduzida no Código Penal pela Lei 9.459/97. O parágrafo 3º inserido no artigo 140 do Código Penal tipificou a “utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem” na injúria. Desde então, o crime passou a ter pena de reclusão de três anos e multa.
Para o deputado Paulo Rocha (PT-PA), que reapresentou o projeto de lei em 1999, no entanto, a inovação não considerou que os ofendidos podem ser pobres, sem condições de pagar um advogado. A queixa, nesses casos, não resolve o problema, já que só um advogado poderia dar início à ação penal privada. Como muitas pessoas não sabem que podem pedir assistência judiciária ou recorrer à Defensoria Pública, podem deixar de ter seu direito tutelado.
A mudança, no entanto, não impede que um advogado seja contratado para assessorar o processo, como lembra o criminalista Jair Jaloreto Júnior. Segundo ele, a intenção é que o Estado tutele um bem jurídico social, principalmente nos casos em que o ofendido não tenha condições de defender a própria honra. Veja a lei publicada.
LEI Nº 12.033, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009.
Altera a redação do parágrafo único do art. 145 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, tornando pública condicionada a ação penal em razão da injúria que especifica.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei torna pública condicionada a ação penal em razão de injúria consistente na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.
Art. 2o O parágrafo único do art. 145 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 145.
Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.” (NR)
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 29 de setembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Agenda do MNU-RS - GTs

Deliberação de reunião da executiva do dia 29 de setembro de 2009

AGENDA:

Dia 1 de outubro: Reunião GT Sindical.
Local: Sindisprev
Endereço: Rua Leonardo Truda, 40, 12º andar
Hora: 19:oo

Dia 3 de outubro: Reunião GT da Saúde.
Local a cofirmar com Ana Honorato
Hora: 9:00

domingo, 27 de setembro de 2009

QUILOMBO SILVA TITULADO

25 de setembro de 2009 é o dia que demarca na história do Brasil a vitoria da luta do MNU, por terra para os quilombolas. A luta por "Titulação Já" para o Quilombo dos Silva que se estendia por 10 anos, inclusive com momentos de enorme tensão, como foi na ocasião da ordem de despejo, onde o MNU chamou as Entidades sociais e Organizações coirmãs para dar apoio, e em enfrentamento com a brigada militar, saimos vencedores. O documento da titulação agora é uma realidade. Tão sonhado e esperado pelas famílias que há mais de 100 anos seus ancestrais já moravam nesta terra, embora no reconhecimento conste um tempo menor, dia 25 de setembro teve seu final feliz, no que diz respeito à titulação. O MNU agradeçe e parabeniza as Entidades e Organizações que se aliaram a esta luta, à família Silva por sua perseverança e disposição de luta, por esta conquista. O Brasil tem agora seu primeiro quilombo urbano titulado. Permaneceremos na história como uma Organização Política que não desiste da luta, e sim, se fortalece nela.
Parabéns militância do Movimento Negro Unificado, pois cada um(a) da sua forma, de sua maneira deixou sua colaboração para que esta vitória acontecesse.

Maria Geneci Silveira
Coord. Est. de Comunicação

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

TITULAÇÃO!

Não esqueça!
É hoje, às 16 horas no Quilombo Silva.
A titulação é uma realidade.
Militantes, simpatizantes, Entidades e Organizações que estiveram conosco nesta caminhada de 10 anos de luta. Compareçam!
A luta nossa luta foi vitoriosa!

É o orgulho de ser
Movimento Negro Unificado!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CONVITE PARA TITULAÇÃO DO QUILOMBO SILVA E CHÁCARA DAS ROSAS

A TITULAÇÃO É REALIDADE

Convidamos todas e todos os companheiros de luta que de alguma forma fizeram ou fazem parte dos anos de resistência do Quilombo Silva para a comemoração da vitória da titulação. A titulação do primeiro quilombo urbano do Brasil será na próxima sexta-feira. Este será um dia que entrará para história de luta do povo negro e um marco por Reparações e Justiça.
Data: 25 de setembro de 2009
Hora: 16 horas - Quilombo Silva
Local: Rua João Caetano, 1172, bairro Tres Figueiras, Porto Alegre/RS.

Informamos também, que na mesma data, às 14 horas, será titulado o Quilombo Chácara das Rosa em Canoas/RS.

MNU-RS

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

HINO DO MNU

Nétio Benguela

A certeza de ser Movimento
Negro Unificado
A malícia de ter
no pensamento
Toda luta do passado

Na praça, palanque
ecoa pelos ares
O grito da negrada
Zumbi não morreu
Ora viva Palmares!
Nossa luta unificada

Ah! que sabor deve ter
Um pedaço, um espaço
de poder

E se poder é bom
Negro também quer o poder
Cantando em alto tom
Negro também quer o poder.

COMO SE TORNAR MILITANTE DO MNU

As negras e negros que se interessam pelo MNU e se dispõe a participar dessa Organização, devem procurar uma de nossas seções para discutir os nossos documentos básicos, estatuto, programa de ação e carta de princípios. Participar de reuniões, atividades e lutas por seis meses. Em seguida poderão assinar a ficha de filiação. Se sua cidade não tem uma seção do MNU, entre em contato conosco, através do endereço de contato deste blog, para que possamos iniciar a discussão e organizarmos uma seção.

COMO SE ORGANIZA O MNU

O MNU está organizado em 17 estados do País.
A nossa instância maior é o Congresso Nacional, que acontece a cada tres anos, onde é avaliado e planejado o trabalho desenvolvido pela Organização. Além disso acontece a eleição da Coordenação Nacional, formada por sete membros.
Desde a fundação do MNU, já foram realizados 16 Congressos Nacionais.
Nos estados, são realizadas assembleias pelas coordenações estaduais, o mesmo acontecendo nos Municípios, que ainda contam, como parte da estrutura, com os Grupos de Trabalho (GT) e os núcleos de base.

AS CONTRIBUIÇÕES DO MNU À LUTA DO POVO NEGRO NO BRASIL E NO MUNDO

Entre as inúmeras contribuições do MNU à luta do povo negro, sendo que em alguns momentos em ações conjuntas com outras Organizações, podemos destacar as seguintes:

- Desmascaramento do mito da "democracia racial" no Brasil.
- Criação do 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra.
- Contribuição para recuperação e fortalecimento da auto estima do povo negro.
- Influência no surgimento de várias organizações negras do Brasil.
- Iniciou a discussão a cerca da necessidade de se construir um projeto político do ponto de vista o povo negro.
- Participação na organização do I Seminário Nacional de Universitários Negros - SENUN.
- Contibuição na libertação do líder negro Nelson Mandela na África do Sul e adiamento da execução na cadeira elétrica do líder negro Mumia Abu Jamal, nos Estados Unidos.
- Participação em campanhas de solidariedade e libertação de vários países africanos.
- Contribuição no processo de organização da Comissão Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Brasil.
- Um dos principais responsáveis na luta pela modificação nos livros didáticos para que ressalte a contribuição do povo negro no Brasil e no mundo e também pelos métodos e conteúdos das escolas públicas e comunitárias.
- Participação na organização do I Encontro Nacional de Mulheres Negras, que aconteceu no Rio de Janeiro.
- Em 1995, idealizou e construiu, juntamente com outras Entidades, a marcha Zumbi dos Palmares, que reuniu mais de 30 mil participantes em Brasília.
- Participação no Fórum Social Mundial I,II e com o Comitê Afro, na contruçõ do III FSM.

ENTRE OS OBJETIVOS DO MNU PODEMOS DESTACAR:

- Contribuir para o entendimento da questão étnica, como passo fundamental para o processo de transformação da sociedade brasileira, considerando a ampla representatividade de segmentos das populações de origem africana, na nossa sociedade.
- Ampliar cada vez mais, sua inserção no conjunto da população de ascendência africana.
- Acompanhar e orientar a atuação de seus militantes nas associações de moradores, de profissionais, nos diretórios acadêmicos, de professores, sindicatos e partidos políticos.
- Contribuir no processo de resgate e fortalecimento da auto estima do povo negro.
- Consolidar-se como instrumento de luta da população descendente de povos africanos, para retomar seu projeto de vida com liberdade e dignidade.

HISTÓRICO DO MNU

O surgimento do MNU aconteceu no ano de 1978 a partir de um ato público, que reuniu milhares de pessoas, nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo, quando negras e negros de vários estados do Brasil repudiaram, denunciaram e exigiram providências diante dos atos de racismo de que foram vítimas quatro atletas negros do time de voleibol do Clube de Regatas Tietê de São Paulo e, também pela ação da polícia que assassinou o operário negro Bobson Silveira da Luz.
A partir deste ato foi realizado o 1º Congresso, em 1978, que fundava o MNU.

domingo, 20 de setembro de 2009

Segure e lance

Segure e lance