sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Empresa israelense oferece empregadas com valor tabelado por etnia

Autor: Zuni - Plínio O trabalho doméstico é, por si, um absurdo. Em Israel, porém, o absurdo ganha sempre novos limites, principalmente quando envolve a exploração de minorias étnicas, e com o trabalho doméstico não poderia ser diferente. Agora, na “única democracia do oriente médio” o valor da exploração do trabalho doméstico de uma mulher é tabelado por origem étnica. . “Precisa de uma empregada? Está cansado de ser multado por contratar imigrantes ilegais? Não quer contratar uma faxineira árabe por questões de segurança? Está cansado de seguir a lei e depois ser processado por empregados temporários?" Esse é o texto no cabeçalho de um folheto publicitário que vem sendo distribuído nas vias mais movimentadas do norte de Tel Empresa israelense oferece empregadas com valor tabelado por etnia, a cidade “mais progressista” de Israel. No dia 05 de fevereiro, a blogueira israelense Tal Schneider recebeu este panfleto e denunciou a empresa, que oferece serviços de diaristas e empregadas domésticas com valores diferenciados de acordo com a sua etnia. A empresa oferece a “solução” para as aflições dos cidadãos israelenses, com um cardápio variado de mulheres para atender as necessidades e níveis de racismo de cada cliente. De acordo com o flyer, a empresa reconhece oficialmente que a carne mais barata do mercado é a carne negra, uma vez que contratar uma empregada doméstica vinda de países africanos custa 49,00 NIS (Shekel israelense, cuja cotação atual é de 1 para 1 com o Real). Uma empregada do Leste Europeu sai por 52,00 NIS por hora. Já a hora de trabalho uma empregada da parte ocidental da Europa custa 69,00 NIS, ou seja, uma mulher do “mundo civilizado” vale 40% mais do que uma africana. O jornal israelense Mako entrou em contato com a empresa, que declarou que o anuncio é verdadeiro, que não há nenhum mal entendido, e que em Israel não é ilegal pagar salários diferentes por motivos raciais. Infelizmente, eles tem razão. A discriminação racial é legalizada em Israel, e casos como este não são nenhuma novidade na nação mais racista e xenófoba do planeta. Não é nenhuma novidade que o apartheid racial é legalizado e amplamente normalizado na sociedade sionista. Um exemplo das leis que garantem o direito israelense de ser racista é o fato de que todo proprietário pode se recusar a alugar imóveis para não-judeus, e é muito comum que árabes e negros sejam considerados vizinhos indesejáveis. Pra além das medidas de racismo governamental, existem as práticas cotidianas de uma sociedade profundamente embriagada com a ideia de sua superioridade racial, como nos mostra o caso recente de dois palestinos que foram expulsos de um vôo porque cerca de setenta israelenses se enfureceram com a ideia de dividir o seu precioso espaço com árabes. Ou podemos citar o caso de outubro de 2015, quando uma reportagem do Channel 2 de Israel revelou que os hotéis da rede Crown Plaza alertavam seus clientes israelenses de que, infelizmente, teriam que passar pelo inconveniente de terem que dividir as áreas comuns do hotel com árabes. Os exemplos são infinitos. O racismo israelense não é novidade, porém é muito comum que se pense que o preconceito sionista seja apenas islamofóbico ou anti-palestino. A propaganda de doutrinação sionista costuma usar, muito desonestamente, a existência de judeus etíopes para alegar que não existe preconceito contra negros em Israel. O caso desta empresa, no entanto, é apenas mais um dos inúmeros exemplos que provam que a sociedade israelense não é apenas paranoica com “questões de segurança” e “terroristas muçulmanos”. Israel é uma sociedade xenófoba e higienista, que não vê problemas em tabelar o valor de mulheres de acordo com a cor de sua pele e origem étnica, da mesma maneira que não vê problemas na existência de Holot, um campo de concentração no deserto do Negev, construído para encarcerar ilegalmente negros refugiados e depois deportá-los à força para destinos aleatórios. Afinal, colonização, racismo e exploração do trabalho são elementos indissociáveis, e o sionismo moderno não é nada mais do que a perpetuação do colonialismo europeu. Para saber mais sobre o racismo israelense contra povos africanos, recomendo o site (em inglês) do jornalista David Sheen, que compila reportagens e relatórios de ataques sionistas contra populações negras.

Senegalês é assassinado em Caxias do Sul

Jornal Pioneiro Homicídio26/02/2016 | 08h48 Senegalês é assassinado em Caxias do Sul Cheikh Tidiane foi morto a tiros Rádio Gaúcha Serra Um senegalês de 28 anos foi morto a tiros na noite de quinta-feira no interior de Caxias do Sul. A vítima é Cheikh Tidiane. As informações são da Gaúcha Serra. Conforme o registro policial, Tidiane trabalhava em uma granja na localidade de São João da 4ª Légua, que pertence ao bairro de Galópolis. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por desentendimento de Tidiane e um colega de trabalho. O suspeito do crime fugiu.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

RECORDANDO

Seguridade aprova relatório sobre políticas de assistência à população negra A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou relatório da subcomissão especial que avalia as políticas de assistência social e saúde da população negra (Relatório 4/15). O relator, deputado Antônio Brito (PTB-BA), apresentou relatório com nove sugestões de proposições legislativas. Entre elas, está o requerimento de prioridade para o Projeto de Lei 7103/14, da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que inclui o quesito cor ou raça nos prontuários, registros e cadastramentos do Sistema de Informação em Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre outras sugestões estão indicações ao Ministério da Saúde para criar ações de aperfeiçoamento de políticas para a população negra; tornar mais clara a intenção de ampliar a parceria e a interlocução com as casas religiosas de matriz africana na abordagem de agravos à saúde; formalizar instância gestora da saúde da população negra na estrutura organizacional, de acordo com compromissos assumidos pelo governo, entre outras. De acordo com o relator, é notório o impacto negativo de condições adversas de vida sobre o perfil de saúde da população negra. “A população negra sofre, de modo geral, com menor renda, menor escolaridade, menor acesso às condições ideais de moradia, saneamento, trabalho, transporte, saúde, e luta por direitos iguais”, apontou. Ele destacou que os indicadores sociais mostraram a iniquidade no acesso a serviços públicos, bem como na distribuição de renda, revelando-se um forte viés racial. Políticas públicas No entanto, de acordo com o relatório aprovado, os programas sociais e as políticas públicas têm alcançado a população negra nos últimos anos. “Os dados apresentados acerca da participação da população negra no público beneficiário dessas políticas indicam que o país está na direção de reduzir as iniquidades de renda e de acesso a serviços públicos. Evidentemente, ainda são muitos os desafios que se colocam na agenda, sobretudo no que se refere à superação do racismo institucional”, destacou Antônio Brito. Brito também informou que, em relação à anemia falciforme e a morte materna terem ocupado o foco inicial da subcomissão, muitos outros agravos despontaram como pontos importantes a acompanhar, entre eles glaucoma, diabetes e hipertensão. Sugestões O colegiado sugeriu orientar e induzir os governos federal, estaduais e municipais a construir metodologias de planejamento que contemplem diagnóstico situacional da população negra, bem como aumentar a representatividade da população negra nos conselhos gestores de políticas públicas, nos entes subnacionais. Outra sugestão apresentada foi lutar para que todas as políticas de promoção de saúde, controle de agravos, atenção e cuidado em saúde assimilem as especificidades da raça negra. “É urgente que se disponha de métodos de avaliação sistemática de impacto e qualidade das ações desenvolvidas, inclusive por sexo, raça, faixa etária para orientar o desenvolvimento das políticas de saúde. Da mesma forma, a interconexão com outros sistemas de informação da Seguridade Social proporcionará uma visão bem mais concreta das repercussões de agravos de saúde sobre a previdência e a assistência social. Por exemplo, permitiria a avaliação do impacto social da morte materna sobre as demandas da família e dos órfãos, ou ainda o peso previdenciário das morbidades maternas graves”, afirmou Brito. ÍNTEGRA DA PROPOSTA:  PL-7103/2014 Edição – Luciana Cesar Reportagem – Luiz Gustavo Xavier 'Agência Câmara Notícias' • Expediente Disque-Câmara: 0800 619 619

sábado, 6 de fevereiro de 2016

UM ANO DO ASSASSINATO DE ALDAIR DA SILVA

HOJE COMPLETA UM ANO DO ASSASSINATO DO ALDAIR EM CAXIAS DO SUL, DEVIDO A UM DESENTENDIMENTO COM UM JOVEM BRANCO NUM JOGO DE FUTEBOL.O PAI DO RAPAZ ENFURECIDO FOI EM CASA BUSCAR A ARMA E ASSASSINOU A SANGUE FRIO, O NEGRO QUE NÃO PODERIA TER DISCUTIDO COM SEU FILHO BRANCO. HOJE, A FAMÍLIA SOFRE, SENTE A DOR DA SAUDADE. O ASSASSINO ESTÁ SOLTO, COM CERTEZA AO LADO DO SEU FILHO. A MÃE DO ALDAIR NÃO PODERÁ MAIS VÊ-LO OU ESTAR A SEU LADO, GRAÇAS AO GESTO DE ALGUÉM QUE PENSOU APENAS NA DIFERENÇA DA COR DA PELE PARA ASSASSINAR ALDAIR. DEVEMOS COMBATER O GENOCÍDIO DOS JOVENS NEGROS, E COBRAR DAS AUTORIDADES,JUSTIÇA E PUNIÇÃO AO ASSASSINO. ATÉ QUANDO A JUVENTUDE NEGRA CONTINUARÁ SENDO ASSASSINADA E OS RESPONSÁVEIS SEM PUNIÇÃO? O BRASIL TEM QUE MUDAR! ESSA REALIDADE NÃO PODE MAIS CONTINUAR. JUSTIÇA!

Segure e lance

Segure e lance