quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Familiares pedem justiça pela morte de jovem após partida de futebol, em Caxias do Sul/RS

Familiares e amigos de Aldair Inácio da Silva, 20 anos, morto a tiros na noite de sábado, protestaram no início da tarde desta terça-feira em frente ao Palácio da Polícia, em Caxias. Eles seguravam cartazes com os dizeres: "Aldair: nosso eterno jogador" e "Prisão para esse covarde". Além disso, os manifestantes pediram justiça através de cartaz que foi colado na calçada. Durante o protesto, os manifestantes gritavam "justiça" e "assassino, cadeia é o teu destino". A intenção dos amigos e familiares de Aldair era chegar ao palácio no fim do depoimento do suspeito do assassinato à polícia, que foi cancelado pelo advogado. A oitiva ainda não foi remarcada. Mesmo assim, os participantes mantiveram a manifestação. — Não vamos ficar calados. Vamos batalhar e pressionar para que a justiça seja rápida. Ele (o suspeito) está fazendo o que quer. Como pode um homem que matou uma pessoa estar solto 48 horas depois? Que justiça é essa? — protesta Bárbara de Quadros Nava, 25 anos, prima da vítima. A mãe da vítima, Patrícia da Silva, 35, disse que ainda estava em estado de choque. — Não caiu a ficha. Ainda espero ele chegar em casa no fim do dia — falou. Jornal Pioneiro - Manifestação10/02/2015 | 12h30 Manuela Teixeira manuela.teixeira@pioneiro.com

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Jovem assassinado a tiros após partida de futebol é velado em Caxias do Sul/RS

Alguém julgando ter o poder que somente o Criador tem decidiu tirar a vida covardemente, do nosso jovem Aldair, filho de Patrícia da Silva (MNU/Seção Caxias do Sul), neto de Jussara Quadros da Coordenação Estadual do MNU/RS, sobrinho de Caren Daiane, também do MNU. Como pode uma pessoa pensar que seu filho é melhor que o outro? A cor da pele foi o fator primordial para esse entendimento torpe. Perdemos o Aldair(Alda), mas o executor ganhará uma vida inteira para ser lembrado e lembrar todos os dias que é um assassino. Tirou, interrompeu, a vida de um semelhante, filho, neto, irmão sobrinho, tio de alguém que devido ao seu ato cruel, nunca mais poderão vê-lo. O assassino verá seu filho todos os dias, que crescerá forte e saudável, direito que foi tirado da mãe dos familiares e amigos de Aldair, por suas mãos. Esse sangue será marca indelével em sua vida. Nós aqui clamamos por justiça. Que esse não seja mais um caso de morte de um jovem negro que fique sem punição, ou com pena leve por ter bons antecedentes, trabalho e residência fixa, como já está providenciado pelo advogado do acusado. É necessário dar um basta ao genocídio dos jovens negros. É preciso dar um fim a discriminação racial, e que seres humanos entendam e respeitem a diversidade. O Movimento Negro Unificado continua na luta pelo combate ao racismo. Ainda temos muito a fazer e, quando uns não estiverem mais aqui, os mais jovens terão que dar continuidade a essa luta que ainda deverá ser mantida por muito tempo e com o mesmo afinco, até que um dia chegue a tão esperada igualdade. Salve Aldair! Jamais te esqueceremos. Retiro do Jornal Pioneiro as informações que transcrevo abaixo: Aldair Inácio da Silva foi atingido por três disparos, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O jovem morava no bairro Floresta, em Caxias, e trabalhava em Flores da Cunha. Aldair Inácio da Silva trabalhava na produção de uma fábrica de portas, em Flores da Cunha, e cursava o ensino médio na Escola de Ensino Supletivo Mauá. Ele tinha uma namorada de 17 anos e morava com a avó, a mãe, uma irmã e um tio no bairro Floresta. Descrito por amigos e familiares como uma pessoa tímida e trabalhadora, Aldair gostava de jogar futebol e tinha passagem em times de Caxias, da região e da Itália. De acordo com amigos que presenciaram os disparos, os tiros teriam sido efetuados pelo pai de um jogador do time adversário, após um desentendimento durante a partida. O crime ocorreu por volta das 20h30 min na Rua Ludovico Cavinatto, bairro Santa Catarina. Aldair foi atingido por três disparos, sendo dois no tórax e um no braço esquerdo. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital do Círculo. Abalada, a família de Aldair Inácio da Silva ainda tenta entender como o jovem de 20 anos foi assassinado durante um dos maiores prazeres do rapaz: jogar futebol. Aldair foi morto a tiros após um desentendimento durante uma partida na noite deste sábado, em uma quadra de futebol. — Ainda não caiu a ficha. É como se não tivesse ocorrido — diz emocionada a avó do rapaz, Juçara de Quadros, durante o velório. De acordo com amigos da vítima que participaram da partida, Aldair havia cometido uma falta em um jogador do time adversário, o que teria motivado a revolta de outro atleta do time contrário, que passou a provocar o rapaz. A partida acabou com uma briga entre a vítima e o jogador que o provocava. Os dois trocaram socos. De acordo com os relatos, o pai do outro jovem entrou na briga e também trocou socos com Aldair. Eles foram separados pelos outros rapazes. O homem saiu da quadra e os times foram para os vestiários. Na saída da quadra, o pai do jovem envolvido na briga esperava Aldair na rua. Quando viram que o homem estava armado, o rapaz e os amigos entraram no carro. Aldair, que estava no banco de trás, foi atingido por três tiros. — Quando saímos, ele (o homem que teria atirado) começou a dizer “E aí machão? E agora?”. Vimos que ele tinha uma arma e entramos no carro. Ele deu a volta e atirou contra o vidro, em direção a Aldair — lembra um dos jovens que presenciou a cena. Aldair foi levado pelos amigos ao Hospital do Círculo, onde morreu. O rapaz foi acompanhado pela namorada, de 17 anos. — Eu falava com ele, e ele não respondia. Ele tinha dificuldade de respirar — lembra a menina. De acordo com a delegada plantonista, Marinês Trevisan, não foi feito perícia no local porque a cena do crime não foi preservada, já que o carro onde houve os disparos foi o utilizado para levar Aldair ao hospital. O veículo, um Gol, foi recolhido para perícia. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios. Abalada, a família de Aldair Inácio da Silva ainda tenta entender como o jovem de 20 anos foi assassinado durante um dos maiores prazeres do rapaz: jogar futebol. www.pioneiro.com 08/020152

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bob Marley

Bob Marley, nascido Robert Nesta Marley, Nine Mile, nascido em 6 de fevereiro de 1945, falecido em Miami, 11 de maio de 1981, foi um cantor, guitarrista e compositorjamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Bob foi casado com Rita Marley, uma das ''I Threes'', que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na bandaMelody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical. Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos. Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945 em Saint Ann, no interior da Jamaica, filho de Norval Sinclair Marley, um militar branco, capitão do exército inglês e Cedella Booker, uma adolescentenegra vinda do norte do país. Cedella e Norval estavam de casamento marcado para 9 de julho de1944. No dia seguinte ao seu casamento, Norval abandonou-a, porém continuou dando apoio financeiro para sua mulher e filho. Raramente os via, pois estava constantemente viajando. Após a morte de Norval em 1955, Marley e sua mãe se mudaram para Trenchtown, uma favela de Kingston, onde o garoto era provocado pelos negros locais por ser mulato e ter baixa estatura (1,63 m). Bob teve uma juventude muito difícil, e isso o ajudou a ter personalidade e um ponto de vista bastante crítico sobre os problemas sociais. Marley começou suas experimentações musicais com o ska e passou aos poucos para o reggaeenquanto o estilo se desenvolvia. Marley é talvez mais conhecido pelo seu trabalho com o grupo de reggae The Wailers, que incluía outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e Peter Tosh. Livingstone e Tosh posteriormente deixariam o grupo para iniciarem uma bem-sucedida carreira solo. O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records, de Chris Blackwell, em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com No Woman, No Cry em 1975, que ele ganhou fama mundial. Em 1976, dois dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicanoMichael Manley durante as eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu ferimentos leves no braço e no tórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave mas recuperou-se. Rita Marley também foi internada após um grave ferimento na cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro-ministro, e supostamente Marley foi alvo dos defensores do partido conservador da Jamaica, o Jamaican Labour Party. Bob Marley era adepto da religião rastafári. Ele foi influenciado por sua esposa Rita, e passou a receber os ensinamentos de Mortimer Planno. Ele servia de fato como um missionário rasta (suas ações e músicas demonstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com que a religião fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções Marley pregava irmandade e paz para toda a humanidade. Antes de morrer ele foi inclusive batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome Berhane Selassie. Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar. Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. sua doença foi revelada para seu público. Segundo seu filho Ziggy Marley, Marley se converteu ao cristianismo antes de morrer, em 1977. O motivo seria o de que, segundo a religião rasta, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado. O próprio Ziggy ainda tenta espalhar o legado de seu pai, com ideais e raízes do rastafarianismo e do reggae, mas com um entendimento cristão.O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Isselspor vários meses, não obtendo resultados.Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a Ordem ao Mérito Jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta daAlemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da Igreja Ortodoxa da Etiópia e do Rastafarianismo. Ele foi sepultado em uma capela em Nine Mile, perto de sua cidade natal, junto com sua guitarra favorita, uma Fender Stratopeíta vermelha. É considerado por muitos como o primeiro pop star doTerceiro Mundo. Após a sua morte, a data de seu aniversário, o dia 6 de fevereiro, foi decretado feriado nacional na Jamaica. Link: http://www.vagalume.com.br/bob-marley/biografia/#ixzz3QvKO7miy

RACISMO NÃO

Blogueiro racista, homofóbico e anticomunista é preso pela Polícia Federal Internautas espalhavam mensagens de apologia de crimes graves e da violência, principalmente contra mulheres, negros, homossexuais e nordestinos, além da incitação do abuso sexual de menores Emerson Rodrigues blogueiro racista homofóbico: Emerson Rodrigues chegou a elogiar massacre em escola do Realengo A PF (Polícia Federal) prendeu em Curitiba (PR) na manhã desta quinta-feira (22) o blogueiro Emerson Eduardo Rodrigues (foto), 34, por pregar racismo e homofobia e anunciar um ataque a estudantes de ciências sociais da UnB (Universidade de Brasília). Contra ele, há mais de 70 mil denúncias no site Safernet.org, um recorde. A polícia também prendeu Marcelo Valle Silveira Mello, amigo de Rodrigues. Ele mora em Brasília, mas estava em Curitiba quando a polícia o localizou. Os dois são os responsáveis pelo planejando do ataque à universidade. Rodrigues é o autor do blog “O perdedor mais foda do Mundo”. Ele assina os posts como “Silvio Koerich”. Esse nome seria de uma pessoa com quem Rodrigues travou uma discussão em um fórum racista há dois anos. Um dos mais recentes posts do blog afirma que os dois iriam massacrar negros e homossexuais e que, por isso, deixariam de atualizar o blog. O conteúdo do blog revela que Rodrigues é um cristão fanático, além de homofóbico, racista e anticomunista. No post de título “Que a justiça brasileira coma fezes”, onde diz que por telefone pode “mandar dar um tiro na mãe daquela bichona” [o deputado Jean Wyllys, ele afirma que “SÓ DEUS PODE ME JULGAR. OS IMPUROS NÃO PODEM ME TOCAR.” O nome de Rodrigues, que é engenheiro, e o seu endereço em Curitiba já tinham sido divulgados pelos hackers do grupo Anonymous. O fanático dizia em seu blog que estava no exterior. A Polícia Federal estava acompanhando o fanático havia algum tempo e resolveu prendê-lo agora por causa da ameaça do ataque à UnB. No local onde foi preso, havia rascunho de um mapa de uma casa noturna próxima da UnB onde supostamente ocorreria o ataque. Títulos de alguns de seus posts recentes: “Jovens ateus: pobres iludidos”, “Todas as mulheres são putas, inclusive a minha mãe” e “Está na hora de começar a agir, deixar o ódio fluir”. Referências positivas ao massacre em Realengo Agentes da PF também vão aos mandados de busca e apreensão para examinar as casas e locais de trabalho dos suspeitos em busca de provas. Entre os conteúdos publicados pelos criminosos, havia referências positivas ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em os localizar e deter. Luis Soares Colunista Paulopes & Estadão

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