segunda-feira, 3 de junho de 2013

O País perde Augusto Omolú

Segunda-feira, 3 / junho / 2013 by marakarina A morte prematura do bailarino baiano chocou a comunidade artística do país e deixou um vazio na cultura brasileira. A cultura brasileira perde um dos maiores atores, bailarinos e coreógrafos negros do país, Augusto Omolú (50). Durante os últimos 30 anos, Augusto dedicou a vida à preservação da arte afro-brasileira, por meio da dança forte e vibrante, construída a partir de elementos da ancestralidade africana, mesclando o bailado dos orixás e a ginga da capoeira. Reconhecido internacionalmente, o artista atuava como professor assistente do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), onde ministrava aulas de qualificação profissional e dramaturgia. Omolú foi um dos fundadores da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), em 1988, montou a primeira coreografia do Balé Folclórico da Bahia, Dança de Origem. Viveu na Dinamarca, como membro do Odin Teatret, uma das mais importantes e respeitadas companhias teatrais do mundo, e retornou ao Brasil há cerca de dois anos. “A Fundação Cultural Palmares lamenta profundamente a morte prematura deste que é um dos ícones da arte e da cultura negra. Nos solidarizamos com os familiares e toda classe artística baiana. O Brasil perde um artista comprometido com as questões negras, um bailarino precioso e extraordinário”, diz o presidente da FCP, Hilton Cobra. A violência, recorrente nas grandes cidades brasileiras, vitimou Augusto Omolú na madrugada de domingo, 2 de junho, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador/BA. Fundação Cultural Palmares

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