terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Jovem assassinado a tiros após partida de futebol é velado em Caxias do Sul/RS

Alguém julgando ter o poder que somente o Criador tem decidiu tirar a vida covardemente, do nosso jovem Aldair, filho de Patrícia da Silva (MNU/Seção Caxias do Sul), neto de Jussara Quadros da Coordenação Estadual do MNU/RS, sobrinho de Caren Daiane, também do MNU. Como pode uma pessoa pensar que seu filho é melhor que o outro? A cor da pele foi o fator primordial para esse entendimento torpe. Perdemos o Aldair(Alda), mas o executor ganhará uma vida inteira para ser lembrado e lembrar todos os dias que é um assassino. Tirou, interrompeu, a vida de um semelhante, filho, neto, irmão sobrinho, tio de alguém que devido ao seu ato cruel, nunca mais poderão vê-lo. O assassino verá seu filho todos os dias, que crescerá forte e saudável, direito que foi tirado da mãe dos familiares e amigos de Aldair, por suas mãos. Esse sangue será marca indelével em sua vida. Nós aqui clamamos por justiça. Que esse não seja mais um caso de morte de um jovem negro que fique sem punição, ou com pena leve por ter bons antecedentes, trabalho e residência fixa, como já está providenciado pelo advogado do acusado. É necessário dar um basta ao genocídio dos jovens negros. É preciso dar um fim a discriminação racial, e que seres humanos entendam e respeitem a diversidade. O Movimento Negro Unificado continua na luta pelo combate ao racismo. Ainda temos muito a fazer e, quando uns não estiverem mais aqui, os mais jovens terão que dar continuidade a essa luta que ainda deverá ser mantida por muito tempo e com o mesmo afinco, até que um dia chegue a tão esperada igualdade. Salve Aldair! Jamais te esqueceremos. Retiro do Jornal Pioneiro as informações que transcrevo abaixo: Aldair Inácio da Silva foi atingido por três disparos, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O jovem morava no bairro Floresta, em Caxias, e trabalhava em Flores da Cunha. Aldair Inácio da Silva trabalhava na produção de uma fábrica de portas, em Flores da Cunha, e cursava o ensino médio na Escola de Ensino Supletivo Mauá. Ele tinha uma namorada de 17 anos e morava com a avó, a mãe, uma irmã e um tio no bairro Floresta. Descrito por amigos e familiares como uma pessoa tímida e trabalhadora, Aldair gostava de jogar futebol e tinha passagem em times de Caxias, da região e da Itália. De acordo com amigos que presenciaram os disparos, os tiros teriam sido efetuados pelo pai de um jogador do time adversário, após um desentendimento durante a partida. O crime ocorreu por volta das 20h30 min na Rua Ludovico Cavinatto, bairro Santa Catarina. Aldair foi atingido por três disparos, sendo dois no tórax e um no braço esquerdo. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital do Círculo. Abalada, a família de Aldair Inácio da Silva ainda tenta entender como o jovem de 20 anos foi assassinado durante um dos maiores prazeres do rapaz: jogar futebol. Aldair foi morto a tiros após um desentendimento durante uma partida na noite deste sábado, em uma quadra de futebol. — Ainda não caiu a ficha. É como se não tivesse ocorrido — diz emocionada a avó do rapaz, Juçara de Quadros, durante o velório. De acordo com amigos da vítima que participaram da partida, Aldair havia cometido uma falta em um jogador do time adversário, o que teria motivado a revolta de outro atleta do time contrário, que passou a provocar o rapaz. A partida acabou com uma briga entre a vítima e o jogador que o provocava. Os dois trocaram socos. De acordo com os relatos, o pai do outro jovem entrou na briga e também trocou socos com Aldair. Eles foram separados pelos outros rapazes. O homem saiu da quadra e os times foram para os vestiários. Na saída da quadra, o pai do jovem envolvido na briga esperava Aldair na rua. Quando viram que o homem estava armado, o rapaz e os amigos entraram no carro. Aldair, que estava no banco de trás, foi atingido por três tiros. — Quando saímos, ele (o homem que teria atirado) começou a dizer “E aí machão? E agora?”. Vimos que ele tinha uma arma e entramos no carro. Ele deu a volta e atirou contra o vidro, em direção a Aldair — lembra um dos jovens que presenciou a cena. Aldair foi levado pelos amigos ao Hospital do Círculo, onde morreu. O rapaz foi acompanhado pela namorada, de 17 anos. — Eu falava com ele, e ele não respondia. Ele tinha dificuldade de respirar — lembra a menina. De acordo com a delegada plantonista, Marinês Trevisan, não foi feito perícia no local porque a cena do crime não foi preservada, já que o carro onde houve os disparos foi o utilizado para levar Aldair ao hospital. O veículo, um Gol, foi recolhido para perícia. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios. Abalada, a família de Aldair Inácio da Silva ainda tenta entender como o jovem de 20 anos foi assassinado durante um dos maiores prazeres do rapaz: jogar futebol. www.pioneiro.com 08/020152

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